domingo, 30 de novembro de 2008

Bueiros

O sangue escorre, a alma escorre, a vida escorre...
As luzes transmutam meus cenarios e as arvores de minha inocencia se tornam monstros sarcasticos e vorazes. Meus desejos mesclam-se com a idiotice e eu queria ser so um garotinho normal. Sem vultos, sem arvores ensaguentadas, sem simbolos sem sonhos...

...Eu queria poder conquistar o mundo, travar batalhas com meus resquicios, cortar o folego do incandescente, chorar sozinho por uma derrota... chorar sozinho pela guerra vencida e erguer ao homem a minha bandeira, gritar ataquem sozinho no campo, contra cem mil homens famintos, provar pro mundo que o homem, nada mais é q um balao de gás helio cheio de instinto e flutuando em busca de um espeto perdido... pra esplodir e em sangue encher sua alma de alegria...

2 comentários:

Paulo Mendonça disse...

FATALISTA PRA CARALHO

HUHUUHUH

So amenizando as coisas...
Foda seu texto fata... esquece ficou legal serio

Anônimo disse...

Para de ler Rimbaud, seu fatalista

O otimismo talvez seja mais difícil de sustentar já pensou?
E se o pessimismo for a escolha dos covardes?